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segunda-feira, 12 de março de 2012

Figuras de Linguagem - construção II

Continuando o post anterior sobre figuras de linguagem do tipo "figuras de construção":

Silepse - consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se subentende, com o que está implícito. A silepse pode ser:
• De gênero
Exemplo: "Vossa Excelência está preocupado."
• De número
Exemplo: "Os Lusíadas glorificou nossa literatura."
• De pessoa
Exemplo: "O que me parece inexplicável é que os brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca."

Anacoluto - consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
Exemplo: "A vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa."

Pleonasmo - consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem.
Exemplo: "E rir meu riso e derramar meu pranto."

Anáfora - consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.
Exemplo: "Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer
"

Veja aqui a primeira parte deste post.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Figuras de Linguagem - construção I


Vemos neste post algumas das figuras de linguagem do tipo "figuras de construção", ou seja, ligadas à montagem do texto.

Elipse - consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de "havia")

Zeugma - consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.
"Ele prefere cinema; eu, teatro". (omissão de "prefiro")

Polissíndeto - consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
E sob as ondas ritmadas
e sob as nuvens e os ventos
e sob as pontes e sob o sarcasmo
e sob a gosma e sob o vômito (...)


Inversão - consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase.
De tudo ficou um pouco.
Do meu medo. Do teu asco.