segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cartazes nossos de cada dia

Em grande parte da comunicação publicitária encontramos erros de português. Mas também em pequenos cartazes,feitos às vezes com pressa e sem muito discernimento, encontramos falhas grosseiras. Infelizmente, um reflexo de um povo que não conhece bem sua própria língua. Vejam este caso que nos foi remetido pelo professor Ricardo Gaefke do site "O Concurseiro":


Segundo a professora Luciene Oliveira "No  caso, "proibido" - particípio passado do verbo "proibir" - está funcionando como adjetivo em derivação imprópria, assim estamos diante de um caso simples de concordância nominal, que nos ensina que o adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número. Contudo, caso tivéssemos a frase "É proibido entrada", "entrada" é sujeito e, desta forma, a concordância é da função predicativa ("proibido") com o sujeito que, por não estar determinado (por ativo, qualquer pronome adjetivo), ficará no neutro latino, sendo possível a construção. Mesmo assim, o neutro latino não existe em nossa língua, por isso conhecemos como masculino".

A professora completa ainda com esta observação: "Caso tivéssemos essa outra frase: "A entrada é proibida", a concordância é obrigatória pois o substantivo "entrada" está determinado pelo artigo indefinido "a".

Nenhum comentário:

Postar um comentário